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Metodologias Ativas: 3 Exemplos de Contextualização nas Aulas!

As metologias ativas e a necessidade de contextualizar o ensino em disciplinas escolares vem se tornando consenso entre docentes e demais profissionais da educação, e é grande parte do trabalho.

A necessidade de contextualizar o ensino em disciplinas escolares vem se tornando consenso entre docentes e demais profissionais da educação, e é grande parte do trabalho das metodologias ativas. Consequentemente, esse termo tem sido bastante discutido e isso colabora para um melhor entendimento do conceito. Para Silva (2007, p. 10), “[…] tais debates dizem respeito às concepções filosóficas da contextualização no ensino e à sua epistemologia, até a própria palavra contextualização é discutida”.

No Barco Voador, buscamos tornar interdisciplinar a nossa relação com a escola, sendo mais proveitosas e interessantes nossas aulas com os alunos. E em parceria com os professores, podemos integrar a Educação Maker em suas respectivas disciplinas, relacionando-as e trazendo uma nova forma de aprendizagem e aquisição de conhecimento para os alunos. Neste texto, inicialmente, iremos entender o que é a interdisciplinaridade na escola e o que é a educação maker, para logo em seguida relacionarmos as teorias e saber como poderemos utilizá-las na prática.

Vamos começar entendendo o que é a interdisciplinaridade para metologias ativas. A teoria interdisciplinar é uma forma de educação transformadora, buscando relacionar as diferentes áreas do conhecimento. Quando aplicada na escola, possibilita o diálogo entre as disciplinas, permitindo uma integração de saberes. Aperfeiçoa o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, originando aulas mais interessantes e eficientes. Ela envolve todas as disciplinas escolares, relacionando-as entre si e também com a vivência de mundo (Bonatto et al, 2012).

Toda forma de aprendizado mantém uma relação contínua com outras formas de conhecimento, seja uma relação de consentimento, completude, censura, questionamento, entre outras. Este fato torna mais compreensível o conceito de interdisciplinaridade dentro das metodologias ativas. Ela nasce para ultrapassar a quebra entre os conteúdos, para relacionar teoria e prática e superar a distância entre as formas de aprendizagem (Fortunato & Confortin, 2013).

O que é Educação Maker?

 Agora vamos entender um pouco do que é a educação maker, que é uma maneira de colocar metodologias ativas na prática. O termo maker remete a indivíduos que são habituados a construir coisas (faça você mesmo), colocam a “mão na massa” para arrumar objetos quebrados e também entender como eles funcionam, desmontando e montando novamente. A união dessas pessoas levou à criação do movimento maker, chamando a atenção de escolas, que estão notando, cada vez mais, o comprometimento dos alunos em atividades diferentes das que ocorrem na educação tradicional (Raabe & Gomes, 2018).

Existem diversas finalidades para as atividades maker (metodologias ativas), que incluem materiais de fabricação como kits de robótica,  impressora 3D, programação, cortadoras a laser, entre outros métodos. O maker permite que o aluno seja, não apenas consumidor, mas produtor de tecnologia  (Raabe & Gomes, 2018).  Sendo assim, é de grande valia mostrar aos estudantes de que maneira as coisas que consumimos são construídas, qual desenvolvimento tecnológico é utilizado e quais matérias primas são usadas (Medeiros et al, 2016).

De acordo com o Ministério da Educação (2000), é esperado nos currículos do ensino fundamental e médio, a demanda interdisciplinar, abarcando o currículo CTS (Ciência, tecnologia e sociedade). Sendo assim, fica evidente a importância da integração entre diferentes conteúdos, entre eles o estudo de ciências incluindo os avanços tecnológicos que estamos vivenciando. Para que isso ocorra, é necessário uma abordagem interdisciplinar, unindo conhecimento e diferentes práticas em metodologias ativas (Raabe & Gomes, 2018).

O movimento maker faz com que os estudantes usem mais a sua criatividade, o raciocínio lógico, a resolução de problemas e os torna inventores, ao invés de somente estudarem sobre as invenções. Precisamos sempre pensar em uma escola inovadora, pois a sociedade requer que a educação prepare os estudantes para novas situações diariamente (Cordeiro et al, 2019).

Metodologias Ativas: Mas como Colocar Em Prática a Contextualização?

Mas como utilizar o maker, como metodologias ativas, na prática escolar do dia-a-dia? Vamos conversar sobre isso agora.

Aliás, você já conhece a Pirâmide de Aprendizagem?

No trabalho do Barco Voador com a escola, a cada mês e bimestre, nós oferecemos projetos pré-programados para serem desenvolvidos em aulas mão na massa pelos alunos. Cada projeto, além da fase de montagem ou programação, conta com roteiros de aulas prontos para fazer a conexão com matérias curriculares, de acordo com a BNCC.

A Catapulta – Trilha Maker

metodologias ativas

A catapulta podemos estudar história, por exemplo em que momento histórico ela foi inventada e para qual utilidade. Ela também abrange o estudo da física/ matemática, pois sua criação envolve estudos de ângulos.

O Automata – Trilha Maker

O Automata pode ser relacionado com a física e a história, pois estuda força, manipuladores mecânicos, pneumática e hidráulica. Em relação à história podemos pesquisar sobre a revolução industrial.

Meu Primeiro Game – Trilha Programação

Com meu primeiro game podemos estudar biologia, programando games com células, vírus e outras estruturas biológicas. Também podemos utilizar metodologias ativas para redação dos games e para deixar a criatividade das crianças aflorar ao criar histórias sobre os diversos projetos.

Em conclusão, o trabalho do Barco Voador é levar para a sua escola a inovação com Metodologias Ativas, por meio dos projetos maker e também com o aprendizado da programação. Nossa intenção é fazer com que os alunos aprendam resolução de problemas, raciocínio lógico e que possam aflorar sua criatividade, tornando-se produtores e não somente consumidores de tecnologia.

Ficou curioso (a), clique-aqui e leve para a sua escola o Barco Voador!

Referências:

Bonatto, A., Barros, C. R., Gremeli, R. A., Lopes, T. B., & Frison, M. D. (2012). Interdisciplinaridade no ambiente escolar. IX Amped Sul: Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 1-12.

Fortunato, R. P., & Confortin, R. (2013). Interdisciplinaridade nas escolas de educação básica: Da retórica à efetiva ação pedagógica. Revista de Educação do Cogeime, 22(43), 75-89.

Raabe, A., & Gomes, E. B. (2018). Maker: Uma nova abordagem para tecnologia na educação. Revista Tecnologias na Educação, 10(26), 6-20.

Medeiros, J., Peres, A., Bueira, C. L., & Borges, K. S. (2016). Movimento maker e educação: Análise sobre as possibilidades de uso dos Fab Labs para o ensino de Ciências na educação Básica. Revista Fab Learn, 1-7.

Ministério da Educação – MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Semtec. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/Semtec, 2000.

Cordeiro, L. F., Guérios, S. C., & Paz, D. P. (2019). Movimento maker e a educação: A tecnologia a favor da construção do conhecimento. Revista Mundi Sociais e Humanidades, 4(1), 1-17.

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