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O que é um Espaço Maker?

O termo maker remete a indivíduos que são habituados a construir coisas (faça você mesmo), colocam a “mão na massa” para arrumar objetos quebrados e entender como eles funcionam, desmontando e montando novamente. O Espaço Maker é onde todas essas dinâmicas podem ser catalizadas.

O termo maker remete a indivíduos que são habituados a construir coisas (faça você mesmo), colocam a “mão na massa” para arrumar objetos quebrados e entender como eles funcionam, desmontando e montando novamente, e é aí que o Espaço Maker entra em nosso cenário.

A união dessas pessoas levou à criação do movimento maker, chamando a atenção de escolas, que estão notando, cada vez mais, o comprometimento dos alunos em atividades diferentes das que ocorrem na educação tradicional, incluindo metodologias ativas em suas grades curriculares (Raabe & Gomes, 2018).

As metodologias ativas necessitam acompanhar o propósito planejado. Se a intenção é tornar os alunos mais proativos, é preciso adquirir uma metodologia que envolva atividades mais complexas, em que devam avaliar e tomar decisões. Se a intenção é torná-los mais criativos, é necessário criar muitas possibilidades para eles demonstrarem iniciativa. Isso não significa dizer que os alunos não precisam mais de professores, pelo contrário, é necessário que exista um profissional experiente para guiá-los e ajudá-los nesse processo (Morán, 2015).

 Existem diversas finalidades para as atividades maker, que incluem materiais de fabricação como kits de robótica, impressora 3D, programação, cortadoras a laser, entre outros métodos. O maker permite que o aluno seja, não apenas consumidor, mas produtor de tecnologia (Raabe & Gomes, 2018).  Sendo assim, é de grande valia mostrar aos estudantes de que maneira as coisas que consumimos são construídas, qual desenvolvimento tecnológico é utilizado e quais matérias primas são usadas (Medeiros et al, 2016).

Para a implantação do movimento maker é necessário que exista um espaço maker. No Barco Voador é oferecido esse espaço maker, que possibilita várias ações e incentiva a criatividade. Esse espaço busca a invenção e inovação na aprendizagem, é um ambiente para criar, aprender, jogar, inovar e orientar. É composto por kits de robótica, impressora 3D, cortadoras a laser, entre outros objetos (Pinto et al, 2018).  Ele é um lugar que relaciona a ciência, a arte e a engenharia, onde os alunos misturam tecnologias físicas com digitais, para aprender novas habilidades e criar novos produtos. A intenção é sempre incentivar novas ideias e criatividade (Magalhães & Morais, 2017).

espaço maker

O espaço maker torna os alunos protagonistas de sua própria educação. O estudante produz, com a “mão na massa”, o seu processo de conhecimento de maneira mais ativa. Sendo assim, a aprendizagem maker faz parte das metodologias ativas, que são metodologias que intencionam conceder aprendizagem ativa e significativa aos educandos, trocando a acomodação passiva do aluno, que seria somente a recepção de conhecimento, pelo seu protagonismo na própria aprendizagem. Ela possui potencial para impulsionar o ensino-aprendizagem mais relacionado a cultura digital (Mill, 2020).

O movimento e espaço maker são reconhecidos como metodologia ativa, utilizando de atividades interdisciplinares e ambientes de aprendizagem mais diversificados. Empregando esta estratégia de aquisição de conhecimento, os estudantes aprendem: trabalho em equipe, raciocínio lógico, tentativa e erro, colaboração, estratégia e controle de dispositivos mecânicos. A experiência maker traz a possibilidade da aplicação prática de teorias, de várias disciplinas escolares, estudadas em sala de aula (Mill, 2020). O Barco Voador oferece todo esse arcabouço teórico e prático, utilizando de metodologias ativas que dispõem do movimento maker em sala de aula, para difundir conhecimentos e tornar os alunos protagonistas de sua própria aprendizagem.

Espaço Maker: O Simulador

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Referências

Raabe, A., & Gomes, E. B. (2018). Maker: Uma nova abordagem para tecnologia na educação. Revista Tecnologias na Educação, 10(26), 6-20.

Medeiros, J., Peres, A., Bueira, C. L., & Borges, K. S. (2016). Movimento maker e educação: Análise sobre as possibilidades de uso dos Fab Labs para o ensino de Ciências na educação Básica. Revista Fab Learn, 1-7.

Pinto, S. L. U., Azevedo, I. S. C., Teixeira, C. S., Brasil, G. S. P. S., & Hamad, A. F. (2018). O movimento maker: Enfoque nos fablabs brasileiros. Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, 3(1), p. 38-56.

Magalhães, C., & Morais, C. (2017). Espaços Maker como locais não-formais de Educação em Ciências. III EEDC – III Encontro Em Ensino e Divulgação Das Ciências FCUP, 27-28. 

Mill, D. (2020). Aprendizagem ativa e significativa na cultura digital. Curso de Especialização em Educação e Tecnologias, 1-33.

04/24/2020
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